sábado, 20 de junho de 2009

Inclusão da pessoa com Deficiência Visual.


Ainda é difícil encontrar alunos deficientes visuais (ou com cegueira total) nas escolas de ensino regulares, talvez pelo fato de muitas pessoas desconhecerem o potencial das pessoas que portam a deficiência visual.
Estudos recentes revelam que alunos com deficiências visuais utilizam a audição, o tato, e a memória com uma exatidão igual ou superior às pessoas que não apresentam deficiência alguma.
Mesmo o braile não sendo ainda amplamente conhecidos muitos professores de escolas regulares trabalham com alunos portadores de deficiência visual e podem contar com cursos de braile e assim tomar conhecimento de um mundo de possibilidades para auxiliar os alunos em seus estudos.
No cotidiano escolar o trabalho com alunos que são deficientes visuais tem ficado cada dia menos impossível. Com o avanço da tecnologia o professor que tem alunos deficientes visuais em salas regulares pode contar com diferentes recursos para auxiliar na comunicação escrita desses alunos, como é o exemplo de softwars como o Dosvox e o Braile Fácil.
No caso o Dosvox é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais no uso dos computadores. O aluno precisa aprender a memorizar as teclas e funções dos teclados dos computadores.
Este programa proporciona uma maior independência e uma motivação aos alunos com deficiência visual e é significativo tanto no estudo, trabalho ou na interação com outras pessoas.
Já o programa Braile Fácil permite que a criação de uma impressão braile sendo uma tarefa muito rápida e fácil, que possa ser realizada com um mínimo de conhecimento da codificação braille. O aluno usa o teclado dos computadores assim como usa as teclas da maquina de escrever em Braile, (As 6 teclas dos pontos em braile e a tecla do espaço) e na tela do computador aparece a escrita normal e a escrita em braile.
Mesmo com o avanço da tecnologia e com uma maior facilidade de aquisição (uma vez que os dois programas são gratuitos e disponíveis na internet) existem equipamentos pouco acessíveis ainda como é o caso das máquinas de escrever em Braile que custa cerca de R$2.000,00 e da impressora braile que custa cerca de R$4.000,00. Isso dificulta e muito a democratização das formas de comunicação escrita dos deficientes visuais.
Quanto às escolas, ainda apresentam muitas barreiras arquitetônicas como falta de corrimão nas escadas, ambientes não sinalizados (em braile), buracos e degraus com os quais os alunos deficientes visuais precisam conhecer muito bem para não se acidentar. As adaptações de ambientes não são caras, e propiciam uma maior autonomia dos alunos portadores de deficiência visual.
Nenhuma mudança é fácil, requer tempo de aceitação, atitude e empenho por todas as partes, mas no universo educacional as mudanças são necessárias para acabar com as demagogias e que se promova os direitos de acesso e permanência a todos os alunos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Este vídeo fala da educação inclusiva e citas as escolas municipais, como no caso do município de Cacoal (RO). Observamos que o movimento da inclusão está presente em vários estados brasileiro.

Deficiências



"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.


"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.


"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.


"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.


"Diabético" é quem não consegue ser doce.


"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.


E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.


"A amizade é um amor que nunca morre."


Mario Quintana (escritor gaúcho nasceu em 30/07/1906 e faleceu em 05/05/1994 ).

terça-feira, 2 de junho de 2009

Educação Especial como matéria obrigatória nos cursos superiores.


Atualmente nos deparamos com os mais diversos problemas para efetivar a inclusão do aluno portador de necessidades especiais no ensino regular, como por exemplo barreiras arquitetônicas, falta de mobiliário adaptado, falta de salas de recurso, entre coisas, mas a reclamação mais frequente que ouvimos nas escolas estaduais é a falta de preparo do professor de ensino regular para trabalhar com alunos com necessidades especiais.


O que nos faz concluir que apesar da educação especial contar com toda uma legislação a seu favor ainda são poucos os cursos de Graduação (Licenciaturas) que contam com matérias obrigatórias sobre educação especial em sua grade curricular.


Sendo hoje a inclusão do portador de necessidades especiais tão comentada nas palestras, conferências educacionais e também vivida no cotidiano escolar como ainda as Universidades mantém essa disciplina tão importante para a educação pública brasileira fora das grades curriculares?

Apenas alguns cursos como é o caso da Pedagogia e da Educação Física contam com matérias como educação especial ou educação física adaptada.

O oferecimento de disciplinas sobre educação especial não é uma coisa tão impossível de acontecer, pois em nosso país existem muitos grandes professores de ensino superior qualificados para lecionar a disciplina de educação especial nos cursos de graduação e oferecer uma boa bagagem teórica para os futuros professores, além de contarmos com inúmeras instituições de educação especial, bem como escolas estaduais e municipais para a realização dos estágios curriculares obrigatórios (ou também como matérias optativas) e assim, também, conhecer e vivenciar um pouco mais do cotidiano da educação especial e da inclusão do alunos com necessidades especiais nas escolas regulares.

Preparar o profissional da educação para trabalhar com todos os tipos de alunos e conhecer e vivenciar a diversidade dos alunos brasileiros pode ser menos complicado do que se imagina. E pode ainda proporcionar o que toda a legislação assegura: Uma educação democrática, inclusiva e qualificada a todos os alunos, sem distinções.