terça-feira, 2 de junho de 2009

Educação Especial como matéria obrigatória nos cursos superiores.


Atualmente nos deparamos com os mais diversos problemas para efetivar a inclusão do aluno portador de necessidades especiais no ensino regular, como por exemplo barreiras arquitetônicas, falta de mobiliário adaptado, falta de salas de recurso, entre coisas, mas a reclamação mais frequente que ouvimos nas escolas estaduais é a falta de preparo do professor de ensino regular para trabalhar com alunos com necessidades especiais.


O que nos faz concluir que apesar da educação especial contar com toda uma legislação a seu favor ainda são poucos os cursos de Graduação (Licenciaturas) que contam com matérias obrigatórias sobre educação especial em sua grade curricular.


Sendo hoje a inclusão do portador de necessidades especiais tão comentada nas palestras, conferências educacionais e também vivida no cotidiano escolar como ainda as Universidades mantém essa disciplina tão importante para a educação pública brasileira fora das grades curriculares?

Apenas alguns cursos como é o caso da Pedagogia e da Educação Física contam com matérias como educação especial ou educação física adaptada.

O oferecimento de disciplinas sobre educação especial não é uma coisa tão impossível de acontecer, pois em nosso país existem muitos grandes professores de ensino superior qualificados para lecionar a disciplina de educação especial nos cursos de graduação e oferecer uma boa bagagem teórica para os futuros professores, além de contarmos com inúmeras instituições de educação especial, bem como escolas estaduais e municipais para a realização dos estágios curriculares obrigatórios (ou também como matérias optativas) e assim, também, conhecer e vivenciar um pouco mais do cotidiano da educação especial e da inclusão do alunos com necessidades especiais nas escolas regulares.

Preparar o profissional da educação para trabalhar com todos os tipos de alunos e conhecer e vivenciar a diversidade dos alunos brasileiros pode ser menos complicado do que se imagina. E pode ainda proporcionar o que toda a legislação assegura: Uma educação democrática, inclusiva e qualificada a todos os alunos, sem distinções.